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domingo, 29 de junho de 2014

Combate à gripe: o melhor é se antecipar

Você pode até não ter certeza se sabe diferenciar uma gripe de um resfriado, mas sabe reconhecer quando um deles está chegando. O mal-estar se instala e logo o corpo amolece, sintoma que, muitas vezes, vem acompanhado de febre, dores de cabeça e de garganta e alguma alteração respiratória.
Edimilson Migowski, professor de Infectologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explica que não existe diferença entre a gripe comum e a chamada gripe A. Ambas são causadas pelo vírus Influenza – a segunda, porém, por uma variação do vírus tipo A, o H1N1.
A diferença está na evolução da gripe A, que pode ser mais grave, mas isso não é uma regra. “Alguns pacientes que tiveram a gripe causada pelo H1N1 acabaram tendo mais complicações”, resume.
Já o resfriado é bem diferente. “Ele é causado por vários vírus diferentes do vírus da gripe e, embora tenha sintomas parecidos, a febre é mais baixa ou ausente. Além disso, não é possível prevenir o resfriado por meio de vacinas e é extremamente improvável que o quadro se agrave.”
Migowski alerta que é importante se vacinar todos os anos, pois “o vírus sofre mutações e, mesmo que não sofresse, seria importante. A pessoa, mesmo vacinada, fica suscetível novamente depois de um tempo”. O médico informa, ainda, que a forma de transmissão é sempre de pessoa para pessoa. Portanto, ter bons hábitos é necessário.


10 coisas que você precisa saber para evitar uma gripe

1. Vacine-se anualmente;


2. Mantenha os ambientes sempre ventilados. Sempre que possível, abra as janelas para que o ar seja renovado, inclusive no trabalho;


3. Caso tenha os sintomas da gripe, evite contato próximo com outras pessoas.


4. As mãos são grandes veículos de contaminação. Por isso, ao tossir ou espirrar, não cubra a boca com elas. Use o antebraço. Assim, você evita uma possível contaminação dos locais que tocar;


5. Lave sempre as mãos com água e sabão. Chegou da rua? Usou a caneta da atendente da loja? Andou de transporte público? Evite colocar as mãos no rosto até encontrar uma pia;


6. Não fique pensando que a gripe é uma doença desta ou daquela estação. A contaminação é maior em alguns períodos, mas as pessoas viajam o tempo todo e levam o vírus com elas para onde vão. Portanto, sempre tenha bons hábitos;


7. Oriente as crianças a tomarem esses cuidados quando estiverem na escola. E, em creches, não permita que seu filho durma a menos de um metro de distância do coleguinha. Visite o local onde ele fica com as outras crianças para saber se é seguro;


8.  Aquela história de ficar gripado alguns dias depois da vacina é mito. Caso isso aconteça, saiba que é uma coincidência. A vacina demora um pouco para agir (15 dias após a administração);


9. A vacina é importante, principalmente, para os grupos de pessoas que são mais suscetíveis à doença: crianças, idosos e gestantes, bem como pessoas com doenças crônicas (como diabetes, asma e cardiopatias);


10. Acompanhe as orientações do Ministério da Saúde durante as campanhas de vacinação para saber qual vacina você deve tomar e quando. Peça orientações para o seu médico ou procure uma clínica de vacinação.

“Picadinha” 10 vezes menor


Lá vai uma boa notícia: a primeira vacina intradérmica contra a gripe, indicada para pessoas entre 18 a 59 anos, tem uma agulha mais fina e 10 vezes menor do que a tradicional (intramuscular).
De acordo com Edimilson Migowski, com essa novidade, a procura pela imunização poderá aumentar. E, com o crescimento do conhecimento da população, a disseminação do vírus da gripe diminui.
“A agulha é milimétrica, muito pequenininha. As pessoas que têm receio se sentirão muito mais confortáveis, pois a agulha é quase imperceptível a olho nu”, diz ele. Além disso, o volume de vacina é cinco vezes menor, mas com a mesma eficácia.
“Ela não tem menos antígeno por ser menor e sim porque é mais concentrada.”
A agulha maior, aquela que as pessoas estão mais acostumadas a ver, chega às vias subcutâneas ou intramusculares. A intradérmica, neste novo sistema de microinjeção, atinge uma camada mais superficial, que é uma via muito interessante e segura para ministrar a vacina.
Edimilson Migowski alerta que não é possível adaptar as vacinas aplicadas com outras injeções à administração intradérmica com este sistema. E a mesma regra vale para o caso contrário. “Cada vacina tem sua fórmula específica. Por isso, uma não pode ser aplicada pelo método da outra”, encerra o médico.


fonte:www.atmosferafeminina.com.br/

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