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segunda-feira, 11 de junho de 2012

DEFININDO O PAPEL DO CASAMENTO e DEFININDO OS PAPÉIS NO CASAMENTO


I PARTE
Introdução: Houve época em que o casamento não tinha o mesmo formato que tem hoje. Cada nação, cada povo, cada cultura tinha uma maneira de realizar as uniões matrimoniais. O casamento no formato que reina no Brasil é novo na história da humanidade, não tem mais que duzentos anos.
Ao entrarmos no século XXI nos deparamos com nova realidade. O conceito de “casamento duradouro” ou “eterno”, registrado em cartório, com “Regime Parcial ou Total de Bens” está desaparecendo e surge um novo conceito que admite apenas a “união estável entre os cônjuges”. União essa que pode ser dissolvida através do divórcio, até pela internet e em tempo mínimo possível.

Expressões como: "Casou, não deu certo, separa-se e casa-se de novo"; "filhos de casamento diferentes são criados por novos casais, sem a idéia antiga de “padrasto ou madrasta”"; "ser mãe solteira é uma opção já aceita pela sociedade como coisa normal, tranqüila"... E assim vai...
Como o “povo de Deus” deve se comportar diante de tudo isto? - Existe um padrão bíblico que ultrapassa as fronteiras do tempo ou podemos nos encaixar nos padrões atuais da sociedade sem ferirmos o “Plano de Deus” para a Família?
Qual a importância do casamento, de acordo com o ponto de vista bíblico-cristão, para a satisfação do “Plano de Deus” para o ser humano? - O papel de cada cônjuge está definido pela Palavra de Deus ou podemos seguir a tendência do comportamento atual?
Vamos tentar responder cada uma destas perguntas e sondar a Palavra de Deus para tentarmos obter respostas satisfatórias.
I.             QUAL A IMPORTÂNCIA DO CASAMENTO?
O casamento é importante no sentido da procriação, da companhia, da parceria, da satisfação dos apetites sexuais e principalmente da disciplina do ser humano.
1.    NO SENTIDO DA PROCRIAÇÃO – A perpetuação de espécie é um projeto da vida. No caso dos demais seres vivos, a própria natureza providenciou que cada espécie se reproduza e muitas vezes essa reprodução é feita de forma muito aleatória. No caso do ser humano, foi necessário haver uma aliança entre macho e fêmea, para que a procriação se desse de forma ordenada e responsável. Sem o papel de pai e mãe para educar e preparar para a vida, o ser humano seria o mais selvagem dos animais.
2.    NO SENTIDO DA COMPANHIA – “Não é bom que o homem viva só” – Gn 2.18. O ser humano é um animal sociável. Nada neste mundo preenche ou substitui a presença de um esposo ou de uma esposa. O casamento é a providência divina para o problema da solidão e do vazio da alma do homem. Ao encontrar o seu par perfeito o homem, ou a mulher se tornam plenos. Todo homem foi feito para ter em sua companhia uma mulher e vice-versa.
3.    NO SENTIDO DA PARCERIA – Desde o início Deus tinha em mente colocar na terra alguém que dominasse o Planeta Terra, no sentido de conduzir tudo na mais perfeita ordem, para dar-lhe prazer e para refletir sua glória. Sabemos que a tarefa de dirigir, comandar, dominar, nunca é plenamente realizada sem a participação de alguém. Todo avião tem seu co-piloto; todo país tem seu Vice-Presidente; toda empresa tem seu subgerente; toda igreja tem seu co-pastor. Deus queria um Co-Dominador para a terra, um Vice-Regente. A mulher foi a idéia perfeita que o Criador teve para essa parceria na execução do projeto divino, na terra, para o homem.
4.    NO SENTIDO DA SATISFAÇÃO DOS APETITES SEXUAIS – A bestialidade, a zoofilia, a pederastia e outras impurezas não estão no projeto original de Deus para o ser humano. Somente a mulher pode satisfazer o apetite sexual do homem e vice-versa. E, somente dentro do plano do casamento é que essa satisfação torna-se agradável a Deus. A única ligação capaz de unir corpo, alma e espírito é o casamento entre um homem e uma mulher. Somente a sabedoria divina foi capaz de juntar duas pessoas tão distintas e idealizar que ambos se tornassem UMA SÓ CARNE.
5.    NO SENTIDO DA DISCIPLINA DO SER HUMANO – Entre todas as relações presentes na vida do ser humano, a relação que mais nos disciplina é o matrimônio. Um bom esposo e um bom pai será “bom” em tudo o mais nesta vida. O contrário também é verdade. Através do matrimônio o homem consegue corrigir o seu instinto de egoísmo, de egocentrismo e insubordinação.
Nesta relação, cada cônjuge é submetido ao outro pelo amor.
Por que ao homem é ordenado o amor sacrificial e à mulher a submissão? Porque no inconsciente masculino, na grande maioria, demonstrar amor é ter libido, é ter apetite sexual. Quando o homem tem que mostrar amor de outra forma, sem visar apenas o sexo é um sacrifício. A psicologia masculina ensina que a conquista é única; que a presença, o status de lar é suficiente; que os votos iniciais perduram por toda a vida. E se esquece que cada dia é uma conquista...
Já da mulher é exigida a submissão. Toda mulher, por mais passiva que seja, tem no seu interior a sensação de saber o que quer; de achar que sabe mais que o homem e que pode decidir até mesmo sem o consentimento dele. Submeter-se é uma forma de DISCIPLINA para a mulher e, quando ela faz isto de coração, aceitando o plano de Deus, ela se torna uma mulher abençoada e não vive sobrecarregada de preocupações e cuidados.
AUTOR: Pb. Sandoval Juliano e Geusa Pereira

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