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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Quem tem promessa não morre?

II PARTE


Observe que todas quantas promessas que Deus fez cumpre-se em Cristo para a sua própria glória. Como é isto?
Ora, quando lemos acerca de Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Davi, vemos que eles foram vencedores em inúmeras batalhas. Mas, qual o propósito de Deus em conceder-lhes vitória? Eles eram melhores que os demais homens? Tiveram uma fé superior? Não! Antes, as vitórias que conquistaram tinham como foco principal preservar a linhagem de Cristo.
Se considerarmos que Deus escolhe dentre os homens alguns para satisfazer os seus caprichos pessoais é porque nos esquecemos do propósito eterno de Deus,
que é o de ‘convergir em Cristo todas às coisas’ ( Ef 1:10 ).
Ora, todas as promessas do Antigo Testamento visavam preservar a linhagem do Messias. Embora muitos não tenham visto o cumprimento desta promessa, morreram na fé. Estes que morreram na fé, em alguns momentos de sua vida terrena foram agraciados com livramentos pontuais, outros, porém, mesmo na fé, não tiveram igual livramento.
Portanto os cristãos não devem embaraçar-se com negócios desta vida, pois o que importa é a fé que opera pelo amor de Deus revelado em Cristo, pois em Cristo todas as promessas cumprem-se.
Observe o que disse o apóstolo João: "E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna" ( 1Jo 2:25 ). A promessa de Deus é específica: a vida eterna. Agregado a promessa de vida eterna àqueles que permanecem em Cristo, temos a promessa da presença de Cristo em todos os dias "Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém" ( Mt 28:20 ).
A ordem para ensinar a guardar as coisas que Cristo mandou tem como foco a promessa de vida eterna. A promessa para guardar os mandamentos de Cristo promove a vida eterna, bem como nunca será abandonado àqueles que nele confiam.
Cristo prometeu estar com os seus todos os dias até a consumação dos séculos e está é uma promessa válida a todos os cristãos, e mesmo assim Estevão morreu apedrejado. Ele estava só? Não!
Isto demonstra que a preocupação dos cristãos não deve se fixar em problemas, promessas pontuais ou com a morte, visto que: "Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor" ( Rm 14:8 ).
É de conhecimento que a promessa que Deus fez é a promessa de vida eterna. Ora, tal promessa é para que amemos a sua vinda e não estejamos embaraçados com as coisas desta vida "Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra" ( 2Tm 2:4 ).
Paulo recomenda que aqueles que usam deste mundo, que vivam como se dele não abusassem “E os que usam deste mundo, como se dele não abusassem, porque a aparência deste mundo passa” ( 1Co 7:31 ).
Agora chegamos à questão principal: Sobre qual tipo de promessa escreveu o poeta? De onde surgiu à concepção de que não morre quem tem promessa? De onde pode surgir uma nova promessa?
Se for por meio de profecias temos uma ressalva do apóstolo Paulo que diz: "Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação" ( 1Co 14:3 ). A finalidade da profecia hoje não é estabelecer novas promessas, e sim exortação, consolação e edificação, pois já temos a promessa: a vida eterna!
Não é da vontade de Deus que o cristão se fixe nas coisas desta vida, e as suas promessas não dizem de coisas passageiras, tais como: bens materiais, relacionamentos humanos, viagens, ministérios, dons, etc., antes é preciso viver hoje como se Cristo voltasse agora.
Há um grande misticismo no mundo! Os homens vivem em procura de prognósticos, adivinhações, oráculos, promessas, etc. Deus não contraria a sua palavra, concedendo uma promessa pontual para o amanhã, uma vez que o dia de amanhã não nos pertence "Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal" ( Mt 6:34 ); "Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece" ( Tg 4:14 ).
Deus não invalida a sua palavra através de uma promessa pontual. Como conciliar uma promessa tendo em vista questões deste mundo com o que diz a sua palavra: o homem viverá do suor do seu rosto ( Gn 3:19 ); tudo sucede igualmente a todos os homens ( Ec 9:2 ); o tempo e a sorte ocorrem a todos e o homem não sabe a sua hora ( Ec 9:11 -12); o homem não tem como descobrir o que há de ser ( Ec 7:14 ).
Alguém pode citar Simeão. Dele temos que era homem temente a Deus e que esperava a consolação de Israel ( Lc 2:25 ). Ora, foi lhe revelado pelo Espírito, que antes de morrer haveria de ver a Salvação de Israel. Temos uma revelação, da mesma forma que teve José e Maria.
Tal revelação de Deus a Simeão serviu de sinal e testemunho aos pais do menino Jesus e àqueles que estavam no templo ( Lc 2:33 ). De igual modo serviu de sinal ao povo o anunciado pela profetiza Ana. Ora, o anunciado pela profetiza Ana e a revelação que teve Simeão foram a respeito do Cristo, e não de questões particulares.

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