Parte II
A confiança que ela depositou em Cristo era diferente da confiança que tivera nos médicos. A confiança nos médicos levou-a a gastar tudo o que possuía, mas a confiança em Cristo levou-a a desafiar as suas próprias crendices, as disposições da lei e a religiosidade: aquele homem tinha poder para sará-la daquele mal.
A confiança que ela depositou em Cristo era diferente da confiança que tivera nos médicos. A confiança nos médicos levou-a a gastar tudo o que possuía, mas a confiança em Cristo levou-a a desafiar as suas próprias crendices, as disposições da lei e a religiosidade: aquele homem tinha poder para sará-la daquele mal.
Se a noticia acerca de Cristo não houvesse operado uma transformação (metanóia) no modo de pensar da mulher, jamais ela iria intencionalmente tocar em Jesus, pois estaria presa ao pensamento de que poderia contaminá-lo.Após apresentar-se prostrada aos pés de Cristo diante da multidão, e tendo declarado a sua intenção e confiança, Jesus lhe disse: “Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal” ( Mc 5:34 ).
O que salvou a mulher? A ‘confiança’ dela ou a ‘fé que se tornou manifesta’?
Ora, sabemos que quem salvou a mulher foi Cristo, pois ele é a fé que havia de se manifestar "Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar" ( Gl 3:23 ). Antes de Cristo ser anunciado ela confiava na lei, e a confiança dela não podia salvá-la, nem do pecado e nem da enfermidade, porém, quando ela confiou em Cristo, o dom de Deus, ela foi salva da condenação herdada de Adão e foi curada da enfermidade física "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus" ( Ef 2:8 ); "Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva" ( Jo 4:10 ).
Uma coisa é certa: ‘confiança’ a parte da fé, que é Cristo, não salva. Confiar nos médicos, na lei, na religiosidade, etc., nada produz, mas diante da fé manifesta, que é dom de Deus, se o homem confiar será salvo.
O homem é justificado por Cristo, a fé que havia de se manifestar, a fé que uma vez foi dada aos santos “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” ( Rm 5:1 ); “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei” ( Rm 3:28 ).
Aquele que confia no Verbo que se fez carne, o autor e consumador da fé, tem a vida eterna, pois a confiança advém da palavra de Deus, que é firme e permanece para sempre “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” ( Jo 3:36 ).
A crença da mulher lhe salvou porque ela creu naquele que tem poder para justificar o ímpio, ou seja, a crença dela lhe foi imputada como justiça, assim como ocorreu com Abraão “Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça” ( Rm 4:5 ); "E creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto por justiça" ( Gn 15:6 ).
Que benção! A memória do justo é abençoada (Pv 10.7). Sim! Sem merecimento algum, somos justificados, regenerados pela fé em Cristo Jesus, pela misericórdia de um Pai de amor que nos resgata das trevas para Sua preciosa luz.
ResponderExcluirGostei muito do seu blog. Deus abençoe sua vida,
Abraços,
Regina Helena
http://destilardosfavos.blogspot.com.br/2012/01/memoriais.html